Fisioterapia

Bebês com síndrome de Down requerem cuidados específicos devido às características da trissomia 21. A fisioterapia desempenha um papel fundamental no desenvolvimento motor dessas crianças, auxiliando-as a movimentar-se corretamente e fortalecer o corpo.

Os pais desempenham um papel essencial na terapia, trocando informações com o terapeuta e garantindo a continuidade dos exercícios em casa. A fisioterapia pode começar desde o nascimento, ajudando o bebê a desenvolver habilidades como sustentar o pescoço, rolar, sentar-se, arrastar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, minimizando os efeitos motores da síndrome de Down.

Nos primeiros seis meses de vida, as atividades propostas são chamadas de estimulação precoce e podem ser realizadas em casa, sob orientação profissional. Durante o banho, é possível estimular o bebê com movimentos suaves, como pressionar braços e pernas e fazer movimentos circulares na barriga. Ao carregar o bebê, é importante alternar entre os lados direito e esquerdo para que ele receba informações de ambos os lados. Na posição de bruços, com suporte, o bebê pode ser estimulado com brinquedos que estimulem os sentidos. A posição sentada pode ser encorajada com brinquedos e móveis baixos, proporcionando estímulos visuais e equilíbrio. O bebê também pode ser colocado de lado para explorar as mãos.

A partir dos 2 anos, a criança pode aperfeiçoar o andar em terrenos irregulares e enfrentar novos desafios, como subir escadas. Brincadeiras como pique, corridas e pular podem ser estimuladas, mas com cuidado para evitar movimentos bruscos de cabeça. Atividades como natação também são recomendadas, mas é importante consultar um fisioterapeuta para orientação adequada.

Fonte: Guia do Bebê com Síndrome de Down - Dr. Zan Mustacchi